Moda


Revista francesa se desculpa por colocar falsa modelo negra em editorial

“Numéro” fez uma edição inspirada na África e fotografou uma modelo loira maquiada para ficar negra. Após receber críticas na internet por escurecer o corpo de uma modelo loira, de forma que ela parecesse negra, a redação da revista francesa Numéro publicou, nesta quarta-feira (27), um comunicado com um pedido de desculpas.

“Queremos pedir desculpas a todos que possam ter se sentido ofendidos com o editorial”. Ainda no mesmo texto, a redação defende o responsável pelas imagens, o badalado fotógrafo Sebastian Kim, colaborador assíduo da revista, e que já clicou celebridades como Brad Pitt e Rooney Mara. “Temos o máximo respeito pelo trabalho do fotógrafo e negamos que ele tenha tido, a qualquer momento, a intenção de ferir a sensibilidade dos leitores“. E você, acha justa ou exagerada a repercussão negativa das imagens?
Fonte: Marie Clair

Cores de Esmalte inspirados nos ritmos, tecidos e batidas africanas.



A Colorama lançou em 2012 sua nova linha de esmaltes, a coleção África à Vista. 
São 8 novas cores, inspiradas nos ritmos, batidas e tecidos africanos.
A coleção faz parte da linha Nutriverniz, cuja fórmula é enriquecida com a tecnologia Nutri-Complexo, que possui ceramidas e vitaminas E e B5, para unhas mais fortes.
Além disso, Colorama Nutriverniz tem um pincel com cerdas ultrafinas, o que permite maior controle e precisão na aplicação.

 Flor do Deserto: rosa aberto e vibrante

- Cipó: bege claro. Um nude perfeito!

- Horizonte Azul: azul claro e cremoso

- Noite Africana: roxo intenso azulado

- Banana: amarelo claro, tom pastel

- Mar Sem Fim: verde intenso azulado

- Terra Batida: marrom claro, cor de terra



No backstages do Fashion Rio, Modelos fazem críticas!

Fonte: Terra / 12/11/12
Considerada a Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro vem passando por grandes obras e transformações para receber, nos próximos quatro anos, grandes eventos como Copa das Confederações, Jornada da Juventude, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. Por conta disso, o Terra foi aos backstages do Fashion Rio, que acontece na cidade entre os dias 7 e 9 de novembro, e perguntou o que os modelos estão achando das transformações que a cidade vem enfrentando.
O principal problema apontado pelos modelos foi o trânsito, classificado como "caótico" pela maioria. Mas questões como falta de infraestrutura nos aeroportos, de informações turísticas, corrupção nas obras e limpeza urbana também fazem parte do pacote de reclamações dos modelos.
O paranaense Pedro Frizon, 22 anos, foi um dos grandes críticos sobre a quantidade de obras que estão sendo realizadas. Para ele, todo o dinheiro que vem sendo gasto seria melhor empregado em necessidades básicas da população. "Acho que vai começar a haver um grande desvio de verbas e não vai gerar nada de benefício para a população. Deveriam investir mais em saúde, educação, moradia e segurança. Todo esse dinheiro empenhado em elefantes brancos deveria ser usado em projetos para melhorar a vida dos brasileiros e não para fazer bonito para os estrangeiros. Com certeza a maioria das obras só será feitas no final, quando não será preciso licitação, por ser emergencial. Aí vários amiguinhos dos políticos vão encher os bolsos de dinheiro”, disse o modelo.
Para a mineira Brenda Freitas, 19, o que mais a incomoda no Rio é uma das principais portas de entrada da cidade, os aeroportos. "Os aeroportos são uma bagunça. Tem poucas lojas, restaurantes e serviços. E nada funciona, como os elevadores e as esteiras. Fora o tempo que ficamos parados em frente às esteiras esperando a mala aparecer", disse Brenda.
O modelo Danilo Fonseca, 19, de São Luis, no Maranhão, também contou o que mais o incomoda quando vem ao Rio. “O trânsito é caótico. Além do que ninguém respeita o pedestre. Se os motoristas puderem, eles passam por cima de você. É muita falta de educação e gentileza", falou o maranhense.
A mineira Lary Arcanjo, 21, concorda com Danilo e faz fortes críticas ao trânsito da capital fluminense. "Não é só o trânsito em si que é problemático, mas como a cidade foi pensada. Você saí de uma avenida com quatro pistas e caí em uma com duas somente. Como não vai ter trânsito com um gargalo desses? Imagina na Copa e nas Olimpíadas", disse a modelo parodiando o filme que caiu nas redes sociais sobre o caos que o Rio vai enfrentar durante a Copa do Mundo, Imagina na Copa.
A carioca Rafaela Lemes, 20, e moradora da Rocinha, fala com a visão de quem nasceu e mora na cidade que vai receber os grandes eventos. "Vejo grandes problemas em muitas coisas no Rio, mas, como somos uma cidade turística, deveriam existir canais de informações turísticas mais organizados. Até quem mora aqui não consegue saber, por exemplo, qual o telefone do Corcovado. A Prefeitura e a Secretaria de Turismo não se dispõem a ter uma linha telefônica para informar sobre valores, preços, locais de pontos turísticos. É absurdo!", disse a carioca.
Para o brasiliense Lucas Pacheco, 17, o grande problema que ele acredita que o Rio vai enfrentar durante os eventos esportivos será com a linguagem, já que poucas pessoas que prestam serviços na cidade falam inglês. “As pessoas que prestam serviços, como os taxistas, não sabem falar inglês. Como vamos receber turistas do mundo inteiro?". Além disso, ele aponta também outros pontos que merecem mais atenção na cidade. "Acho as praias muito sujas, o trânsito é ruim, tem pixação para todo lado. O Rio, que se diz o cartão postal do Brasil, deveria cuidar melhor da infraestrutura para receber os visitantes que virão para a Copa e para as Olimpíadas”, concluiu Lucas.
Mas também tem quem elogie a cidade. O gaúcho Emanuel Picoli, 20 , foi um dos raros modelos ouvidos que elogiou o Rio de Janeiro que, segundo ele, está preparado para receber os turistas e os Jogos. "Tive pouco tempo para curtir o Rio, mas estou achando a cidade linda. Aqui a beleza é natural. Achei a orla bem estruturada", disse o gaúcho.
Fashion Rio Inverno 2013
O Terra, a maior empresa latino-americana de mídia digital, transmitiu ao vivo os desfiles de inverno 2013 do Fashion Rio, com exclusividade para web, inclusive para tablets, smartphones e TVs conectadas. Entre os dias 7 e 9, os desfiles foram transmitidos direto do Píer Mauá, na capital fluminense, pela parceria entre o Terra e FFW. Além das transmissões ao vivo, o Terra teve os blogs da apresentadora de TV Isabella Fiorentino e das jornalistas de moda Iesa Rodrigues e Tatiana Sisti.
O Fashion Rio reuniu 18 desfiles em uma edição extra, a terceira de 2012, responsável por finalizar a transição para o novo calendário da moda brasileira. Seriam 19 desfiles ao todo, no entanto a grife Ágatha cancelou sua apresentação. A partir de 2013, os desfiles da coleção verão acontecerão em março de cada ano e os de inverno em outubro.

Fonte: Publicado em Geledés
Por Wendie Pecharsky

O estilo de se vestir das mulheres africanas é reflexo de séculos de cultura e influência de outras sociedades sobre as tribos da África. A maioria das roupas africanos de hoje foram inspiradas nos modelos tradicionais usados pelos africanos há milhares de anos.
Origem dos estilos
Os estilos tradicionais de roupas usadas pelas mulheres africanas representam sua posição social, política e religiosa. As mulheres senegalesas usam tradicionalmente um "boubou", uma túnica bordada, folgada e comprida. As mais velhas usam longos vestidos (grand boubous), sobre calças largas. As mais jovens usam "anangos", que são túnicas mais justas com decote em V e saias feitas de algodão. Na Nigéria os vestidos mais tradicionais são aqueles sem cortes no tecido, e que são envolvidos e pregados em volta do corpo. No sudoeste da Nigéria, as mulheres Yoruba usam "bubas", blusas que tem a parte de trás arredondada ou mais folgado em forma de V. No leste africano, as mulheres usam cangas, que são xales coloridos, tendo na parte do meio um outro tipo de tecido.

Elementos
As roupas tradicionais africanas tem cores brilhantes e tecidos vivos, variando em regiões. As fibras duráveis e naturais são predominantes, porque elas deixam o corpo respirar, e mantém o corpo confortável em dias mais quentes. A seda é um famosa tecido, assim como o algodão egípcio. Os boubous e grandes boubous são geralmente feitos de damasco tingido e são bordados com designs elaborados. Anangos e pequenos boubous podem ser feitos de tiras de pano, feito de tecidos coloridos que são costurados juntos. Dizem que cada cor simboliza um aspecto da cultura africana. Tingimento é uma das técnicas africanas criada pelos Tuaregs, uma tribo do norte da África. Os tecidos feitos por esse processo simboliza a fertilidade.

Tecidos
Aso oke é um tecido tradicional na África que é feito de tiras de tecidos costurados juntos, parecido com uma colcha, antes de ser cortada para virar roupas. O tecido Adire é criado quando um processo de tingimento é usado para marcar um padrão na roupa. O tecido Kanga é usado pelas mulheres suaílis para fazer xales coloridos, e o Kitenge também é feito em um arranjo de cores e padrões, e é usado no peito ou na cintura.

Significado social
As batas ganharam popularidade no Oeste durante o movimento de orgulho negro da década de 60. E agora vive um ressurgimento graças ao imigração africana. As batas mais formais são frequentemente usadas em casamentos, graduações e outras ocasiões formais. O Kaftan e o dashiki também foram adotados pelas mulheres e homens africanos para mostrar solidariedade às suas irmãs e irmãos durante o movimento dos direitos civis no Estados Unidos. Os envoltórios da cabeça também é outro estilo africano que se tornou popular nos anos 60, como uma forma de reconhecer seus ancestrais e seus costumes oeste-africanos.

Fatos pouco conhecidos
Kaftans e dashikis eram roupas masculinas que foram adotadas pelas mulheres. O Kaftan era supostamente a preferida da Cleópatra. Diziam que a rainha do Egito possuia muitos kaftans de seda, decorados com marcas, bordados, pequenos espelhos e amuletos. No casamento tradicional do oeste-africano, o kaftan da noiva é da mesma cor que o dashiki do noivo. O branco é a cor tradicional nesses casamentos, mas roxo ou lavanda (a cor da realeza africana), e o azul (cor do amor), também são cores comuns.

Dolce e Gabbana com seus brincos racistas

Mulher negra só na orelha
No ultimo domingo, 23, a marca de luxo italianaDolce e Gabbana mostraram sua coleção Primavera 2013. Embora não houvesse modelos negros no show, uma mulher negra fez uma aparição na pista em forma de um par de brincos na orelha de uma modelo branca. A peça gerou polêmica. Os designers e ícones da moda, Domenico Dolce e Stefano Gabbana, disseram que a coleção foi inspirada na sua terra natal Sicília e que o busto da mulher negra poderia representar os mouros negros que habitavam a Sicília.
Ou os brincos poderia ter sido usado como algum tipo de homenagem aos Blackamoor ( estátuas e representações de negros africanos utilizados na escultura, jóias, desenhos heráldicos e arte decorativa) que eram populares durante o período colonial.
Portanto, a questão que fica para a nossa reflexão é: são estes brincos racista?
Vamos analisar. Esses brincos são uma homenagem a essas estátuas (Blackamoor) que eram populares durante o período colonial. As estátuas são problemáticas porque elas retratam pessoas negras como exótica, mística e decorativa, em outras palavras, ao contrário de pessoas reais. Não havia nenhuma mulher negra entre as modelos.
Parece que elas (mulheres negras) apenas estava sendo usada pela D & G. Por alguma razão, uma mulher negra não estava em condições de estar no show, mas ela certamente poderia ser utilizada-explorada, como uma forma de decoração em uma modelo branca, em um show de branco, para uma empresa de branco. E é isso que faz esses brincos tão problemáticos.
Padronagem africana ganha toque contemporâneo de estilistas
Cores são a maior marca da moda tradicional africana. Mas a chamativa padronagem vem ganhando um toque contemporâneo de estilistas do continente e do estrangeiro. Tudo faz parte do redesenho da moda africana a partir de um grupo que influencia o que vem sendo feito de Nairóbi a Paris. AFP.



TRANÇAR OS CABELOS NA RUA É MODA
NA ÁFRICA DO SUL

Em Joanesburgo, é comum encontrar salão de beleza a céu aberto.  São três mil cabeleireiras pelas ruas da cidade.  Paciência e concentração são essenciais para fazer uma boa trança.



Trança Afro no Brasil
A Trança Afro é uma tendência, é comum que em cada região do Brasil as tranças sejam conhecidas por nomes diferentes, como por exemplo: "rastafari",   tranças baianas, nagô, rasteirinhas, tranças raiz, e outros.  Mas o que realmente importa é que os africanos trouxeram para o Brasil sua cultura de tecer os fios de cabelo de forma artesanal, dando origem a um estilo diferenciado para mulher negra.  




O cabelo do afrodescendente certamente é parte intricada do perfil estético que compreende a identidade negra. A relação que cada um tem com seu cabelo é muito particular. O fato de saber ou não lidar com ele determina a forma como é aceito. Além disso, as possibilidades de informação que cada um tem e as experiências vividas desde a infância até a idade adulta fazem com que as pessoas criem diferentes conceitos sobre a forma como encaram seu cabelo e traços, descendentes das populações que vieram do continente africano. Há também que se considerar as noções de alteridade que cada um tem, que em geral causam um "despertar" para o reconhecimento de uma identidade própria, frente ao espelho e à sociedade.

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